Morte de menina de 3 anos é classificada como meningite

Equipe médica não conseguiu retirar líquido do corpo para exame

A Secretaria Municipal de Saúde aguardava o laudo da Santa Casa de Barretos para se pronunciar sobre a morte da menina de 3 anos que ocorreu em julho com suspeita de meningite, mas isso não aconteceu porque não foi possível retirar líquido do corpo da criança para exame.  

“Segundo informações colhidas com a equipe médica que estava acompanhando a criança na UTI da Santa Casa, não conseguiram colher o líquor para realizar o exame e confirmar a suspeita de meningite e qual o tipo, bacteriana ou viral. Então classificaram meningite baseado no quadro clínico em que a criança apresentou: febre, vômitos e queixas de dores de cabeça”, esclareceu a secretária de Saúde, dra. Sadia Ferreira, que explicou também que, “a criança foi transferida para a UTI da Santa Casa no dia 16 de julho, onde permaneceu internada até o óbito. A morte encefálica ocorreu no final da tarde do dia 17 de julho”.

A criança foi atendida no Pronto Atendimento Municipal por três vezes no mês de julho, sendo que o primeiro atendimento ocorreu no dia 6, depois no dia 7 e por último no dia 16 quando foi transferida para Barretos. “Como a principal suspeita do caso era meningite e sua transmissão na forma bacteriana se dá por meio do contato direto com secreções da nasofaringe e a contaminação da meningite viral é oral-oral ou fecal-oral, a Vigilância Epidemiológica de Colina seguiu o protocolo para adotar e executar as medidas de prevenção e controle que foi realizar a quimioprofilaxia nos contatos mais próximos, familiares e moradores do mesmo domicílio”, ressaltou a secretária.

Nesta época do ano em que as chuvas diminuem o tempo fica propício para transmissão de vírus e bactérias que causam doenças respiratórias, como meningites e gripes. “É muito importante manter a caderneta de vacinação em dia, além de adotar medidas de higiene”, recomendou a secretária.

A reportagem esteve na casa da menina e conversou com a mãe, que tentava entender o que tinha acontecido. O estado da criança melhorou com a medicação, mas piorou de repente, não dando tempo de fazer nada. A mãe lamenta que nenhum exame tenha sido feito para diagnosticar o que a filha tinha para dar tempo de correr com ela.


Postado em 11/08/2018
Por: A Redação
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