Vizinhança Solidária inicia campanha pelo aumento do efetivo policial

Número de policiais não acompanhou crescimento do município e diminuiu nos últimos 10 anos

Nos últimos 10 anos, Colina cresceu com a criação de novos bairros, aumento da frota de veículos e da população flutuante, porém o efetivo da Polícia Militar não acompanhou o progresso do município, pelo contrário, diminuiu.

Este foi um dos principais assuntos discutidos na reunião da Vizinhança Solidária (VS), realizada no salão do Asilo São José. O encontro, na noite do último dia 15 com os tutores dos grupos de VS, teve a participação da delegada Denise Polizelli e do sargento Edson Hespanhol, comandante do Grupamento da PM.

A VS se mobiliza para a realização de um abaixo-assinado que vai solicitar o aumento do efetivo. “Há mais de 10 anos a Polícia Militar contava com 19 policiais e hoje são apenas 12. Os policiais que se aposentaram não foram repostos e também há os policiais que fazem cursos, o que diminui ainda mais esse número. A Polícia Civil também enfrenta o mesmo problema, a escassez de policiais tem obrigado os que estão na ativa a se desdobrarem em plantões, etc”, explicou Lígia Dezolt que é tutora do grupo do Centro, o primeiro a ser criado e que está encabeçando a iniciativa.

“O que agrava ainda mais a situação são as escoltas de presos e as audiências de custódia, o que tira o policial da rua. Outro problema é que a cadeia em Colina é transitória e atende 11 municípios da região, o que obriga os policiais daqui a escoltarem presos para outras cidades. Quando um detento passa mal é escoltado pelos policiais até o Pronto Socorro, mais um agravante”, destacou a tutora.

A delegada disse que irá solicitar melhorias no prédio da delegacia, que abriga a cadeia, para aumentar a segurança com a construção de muros, garagem adequada para viaturas e portões frontais.

ESMOLA NÃO AJUDA

Os moradores de rua também foram assunto da reunião, que deixou claro que dar esmola não ajuda e que existem outras formas de auxiliar essa população. “A esmola incentiva o pedinte a permanecer na rua e a questão é tirá-lo dessa situação. A polícia não tem muito o que fazer e a população pode orientá-los a procurar os órgãos públicos responsáveis, no caso o CREAS, para que retornem as cidades de origem. Os que são de Colina devem ser encaminhados as suas famílias”, relatou Lígia.

SALDO POSITIVO

Lígia explicou que o programa está dando muito certo e que as câmeras já instaladas têm ajudado bastante. Mais bairros também estão aderiram às câmeras que exige uma contribuição mensal de R$ 30,00 mensais dos interessados. Além do grupo do centro, a VS é realidade em mais 8 bairros: Jardim Simões, Jardim Simões 1, Vila Hípica, Jardim Hípico, Nova Colina. Cohab 1, Jardim São João e Vila Grêmio.

Também foi falado sobre a importância do registro de ocorrência por parte da vítima porque é somente através dele que pode-se dar prosseguimento na esfera criminal e judicial. “A vítima não pode ter medo porque o boletim de ocorrência é a arma do cidadão para que o infrator seja penalizado”.

“Qualquer pessoa pode participar do abaixo-assinado que estará disponível em breve. Estamos buscando algumas informações para constar no ofício que juntamente com as assinaturas será encaminhado à Secretaria de Segurança Pública.

Delegada Denise e o Sargento Hespanhol participaram da reunião com membros da Vizinhança Solidária.

Apesar de contar com viaturas novas o efetivo da PM não está completo.


Postado em 26/01/2019
Por: A Redação
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