Polícia Civil tem o maior déficit de mão de obra do Estado

Delegada participou de encontro promovido por Sindicato em Ribeirão Preto

Raquel Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados e a delegada Denise no encontro em Ribeirão Preto.

A Polícia Civil paulista enfrenta um dos maiores déficits de mão de obra com as aposentadorias e exonerações que estão acontecendo desde o início do ano. A falta de policiais na região de Ribeirão Preto chega a quase 1.000 profissionais, ou seja, aproximadamente 38% dos cargos estão vagos desde dezembro do ano passado.

A delegada Denise Polizelli participou na tarde de segunda-feira, dia 15, na subseção da OAB em Ribeirão Preto, de encontro com a presidente do SINDPESP - Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Raquel Kobashi Gallinati, com os delegados do Deinter 3. O evento contou também com a presença de representantes da OAB de toda a região. A defasagem policial foi o principal tema abordado no encontro, que também discutiu reajuste salarial, Reforma da Previdência da categoria, entre outros assuntos.

Segundo o SINDPESP somente 1.444 dos 2.313 cargos existentes na região estão ocupados. Na região de Barretos há um déficit de 75 profissionais já que dos 230 cargos previstos em lei somente 155 estão ocupados. A defasagem maior acontece no cargo de investigador que tem 52 profissionais ocupando as 80 vagas disponíveis.

A falta de 869 policiais civis é a somatória do déficit que atinge as carreiras de delegado, escrivão, investigador, agente policial, agente de telecomunicações, papiloscopista e auxiliar de papiloscopista. A defasagem do efetivo policial é um problema que atinge todo o estado, mas no Deinter 3, em Ribeirão Preto, que compreende a Delegacia Seccional de Barretos da qual Colina faz parte, a situação é grave, pois o índice é um dos maiores. Mais de 14 mil cargos estão vagos na Polícia Civil do Estado, um total de 33,96% de todos os cargos existentes. Em Ribeirão o índice é de 37,57%.

“Com um índice tão alto não é só a população que é prejudicada, mas também os profissionais que precisam se desdobrar para não deixar a população desassistida e acabam sendo expostos a péssimas condições de trabalho, com jornadas ininterruptas e acúmulo de funções”, destacou a presidente do Sindicato, que acrescentou: “existe uma falta de vontade política dos governos que, ao longo de mais de 20 anos, não investiram de forma adequada na segurança pública da população e na Polícia Civil do Estado. A principal vítima é a sociedade”.

Os encontros estão sendo promovidos em todas as regiões do Estado. Os dados serão compilados e ao final das visitas o Sindicato cobrará melhorias junto ao governador João Doria.

Delegada Denise (ao centro) ladeada pela presidente do Sindicato, Raquel Gallinati, delegados da região e membros da OAB.


Postado em 20/07/2019
Por: A Redação
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