CASO VALÉRIA

Autores de crime estão presos e menor foragido

O crime que tirou a vida de Valéria Nascimento Costa, de 33 anos, espancada até a morte na madrugada do dia 13 de novembro, próximo à rodoviária, chocou toda cidade que teve acesso ao vídeo com as imagens das violentas e covardes agressões sofridas pela vítima, que mesmo desfalecida foi atingida com um pedaço de concreto jogado em sua cabeça, que causou o afundamento de parte do rosto.

Tamanha crueldade e violência foi praticada por 3 indivíduos, dois maiores que estão presos e um menor de idade que está foragido. No dia seguinte ao homicídio o Setor de Investigação Geral (SIG) da Polícia Civil de Colina iniciou as diligências para coletar provas e identificar os envolvidos.

“Com as imagens de um imóvel identificamos os três autores, que no final da gravação chegam bem perto da câmera. Dois já eram nossos conhecidos e somente um deles, que jogou o pedaço de concreto na vítima era, até então, desconhecido. O adolescente já tem passagem por furto e uso de simulacro de arma de fogo. Um dos maiores tem passagem por tráfico, inclusive o motivo da briga teria sido por uma dívida de droga que não existia e já tinha sido quitada em troca de serviços de cabeleireiro por um dos amigos da vítima”, explicou o investigador Thalles Camilo.

O policial contou que no dia após o crime um dos autores maior de idade, que jogou o pedaço de concreto na vítima, procurou o Pronto Socorro por conta da facada que levou na perna, da Valéria, na tentativa de se defender. “A advogada dele ligou dizendo que viria prestar depoimento logo após o atendimento médico. Ele esteve na delegacia, mas contou uma versão totalmente contrária aos fatos. A gente já sabia que ele tinha jogado o concreto na cabeça da vítima, mas deixamos dar a versão dele porque até aquele momento não havia nada contra ele. Tínhamos as imagens e estávamos levantando os autores para qualificá-los e solicitar a prisão à justiça”, relatou Camilo.

DIVULGAÇÃO DE IMAGENS ATRAPALHA INVESTIGAÇÃO

A divulgação das imagens do espancamento atrapalhou o trabalho da polícia porque os envolvidos não tinham ideia que existia uma gravação. Quando o vídeo começou a ser compartilhado pela população eles fugiram da cidade. “Tínhamos informação que um dos maiores e o menor escapariam em um ônibus que leva os mineiros para casa. Montamos uma força tarefa para interceptar esses ônibus e chegamos até a abordar alguns deles, mas não os encontramos. Com os mandados de prisão em mãos fomos até a casa do outro envolvido, também maior de idade e que jogou o pedaço de concreto, mas não foi encontrado. Os familiares disseram que ele deixou uma carta em que se despedia e pedia desculpas pelo que fez”, contou o policial.

A polícia então começou a investigar o paradeiro dos procurados. Um deles foi preso antes do final do ano em Montes Claros-MG, onde está até o momento. O menor continua foragido e as investigações para sua localização continuam. O outro indiciado foi procurado em Catanduva onde tem parente depois em Rio Preto, onde também tem familiar. “Ele percebeu que o cerco estava se fechando e acabou se entregando, ficando preso na cadeia de Colina e dois dias depois transferido para o CDP de Taiúva onde aguarda a realização da audiência”.

Com a prisão de dois envolvidos e a identificação do menor o crime foi solucionado. O inquérito está concluído, faltando apenas saber a dinâmica do crime, o motivo real das agressões para desvendar o que aconteceu. “Apreendendo ou não o menor o processo tramita normalmente com a realização das audiências. Caso o adolescente não seja localizado irá responder à revelia até ser encontrado”, concluiu o policial Thalles.

 


Postado em 25/01/2020
Por: A Redação
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