Furtos apagam parte da história contida nas placas de prédios e espaços públicos
As placas afixadas nos prédios públicos eternizam a data da inauguração, o nome das pessoas que participaram da conquista, a Administração Municipal a qual pertence, entre outras informações gravadas em alto relevo no bronze, que está na mira dos ladrões.
Em menos de 10 dias as placas do Museu, da praça matriz e do Terminal Rodoviário foram furtada pelos ladrões que estão apagando parte da história contida nas placas que conectam o passado com o presente.
Os furtos tiveram início no último dia 9 com o furto da placa da praça matriz, no dia 13 os bandidos levaram a placa da entrada do Museu Municipal, instalada no local na inauguração em 1988. O último furto aconteceu no Terminal Rodoviário que ficou sem a placa de bronze de 1982.
O administrador da rodoviária, Eugênio José Borges Donini, disse que as câmeras que poderiam ter identificado os autores do furto estavam desligadas e o vigia também não presenciou o fato. “Não sabemos a data certa, mas o furto aconteceu nos últimos dias. As duas placas de metal comum que ficavam ao lado da placa furtada foram deixadas no local, sendo levada somente a de bronze, material que está na mira dos bandidos devido ao alto valor comercial”, destacou Donini que agora tenta encontrar imagens da placa furtada para fazer modelo idêntico em material que não interessa os ladrões.
Os responsáveis pelos locais que possuem placa em bronze devem substitui-las por modelo de metal mais barato. Outra alternativa é fazer uma cópia fotográfica da placa caso seja necessário reproduzi-la novamente.
O cemitério já foi alvo de diversos furtos tanto que o material das placas dos túmulos foi mudado e as ocorrências acabaram. O mesmo também tem sido feito com as placas afixadas em prédios e locais públicos. As placas furtadas são antigas, da época em que o bronze não despertava tanto a atenção dos bandidos.