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Colinenses são investigados por golpe de R$ 475 mil 

Mãe e filho enganaram concessionária de veículos de Rio Preto

A reportagem teve acesso a um boletim de ocorrência, registrado em janeiro deste ano, envolvendo dois colinenses, mãe e filho, que no final do ano passado compraram um veículo Ford Ranger de uma concessionária de Rio Preto, no valor de R$ 475 mil. A empresa acionou à polícia porque recebeu dos investigados um comprovante eletrônico de pagamento falso.

De acordo com a ocorrência, o investigado compareceu na concessionária, solicitando a compra de uma caminhonete Ford Ranger, ano 2024. O autor preencheu o pedido de compra, sendo faturado um boleto bancário em seu nome de R$ 475 mil. O golpista encaminhou ao vendedor, de forma eletrônica, o comprovante de pagamento no valor total do veículo. A concessionária encaminhou ao fabricante valores para aquisição e liberação do veículo.

Em data posterior, constatando que não havia entrado nas contas o montante referente ao pagamento do boleto, a empresa cobrou o banco que, por sua vez, informou a um dos sócios o possível golpe aplicado. O golpista e sua mãe falsificaram um pagamento de boleto e repassaram ao vendedor da concessionária. Após ser cobrado pelo funcionário, o autor enviou um extrato bancário, possivelmente também falsificado, para constar o pagamento que nunca ocorreu. A caminhonete foi localizada, apreendida e restituída à concessionária. Foi juntada à ocorrência as cópias digitalizadas da documentação apresentada pelo investigado na loja.

MAIS GOLPES

O autor também é investigado por outros estelionatos e já foi julgado inclusive por homicídio. Uma das últimas ocorrências envolvendo o golpista aconteceu em janeiro deste ano, em Colina, quando a vítima, um vendedor de seguro de veículo, registrou o boletim na delegacia eletrônica no final de fevereiro, relatando que foi procurado presencialmente pelo estelionatário para contratar o seguro de uma Ford Raptor 0km.

O declarante alega que no decorrer dos dias seguiram com as negociações, mas o golpista quis comprar um Iphone 16 Pro Max. Como a vítima já conhecia e tinha feito negócio recente com o autor, não se atentou em colher os dados do celular, que estava sendo negociado com um amigo. O investigado fez uma transferência agendada para dois dias, porém o valor nunca caiu na conta da vítima. É difícil acreditar que mesmo com esse histórico o autor continue livre, sem responder pelos crimes.