
nocivos à saúde.
Estudo divulgado na Revista de Saúde Pública pelo Núcleo de Pesquisas Epi demiológicas em Nutrição e Saúde, da Universidade de São Paulo (Nupens/ USP), no último dia 27, traz dados sobre os hábitos alimenta res dos colinenses. A pesquisa aponta que aproximada mente 21,8% dos alimentos consumi dos na cidade são ultraprocessados. Os ultraprocessados são produtos alimentícios cria dos por meio de múltiplas etapas de processamento industrial, que utilizam ingredientes de origem alimentar e aditivos artificiais. Esses alimentos costumam ser ri cos em açúcares, gorduras, sódio e apresentam baixa quantidade de nu trientes essenciais, como fibras, vitaminas e minerais. Exemplos comuns incluem refrigerantes, salgadinhos, doces, biscoitos recheados, carnes processadas e refeições conge ladas prontas para consumo. O estudo analisou a composição do total de calorias ingeridas por moradores de todas os municípios do país, utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Fa miliares (POF) e do Censo Demográfico, ambos do IBGE. A análise revelou que uma parcela significativa da alimentação local é composta por ultraprocessados, o que é preocupante devido aos efeitos nocivos à saúde associados a esse tipo de alimento. De acordo com uma revisão de 45 estudos, publicada na revista científica “The BMJ”, o consumo de ultra processados está relacionado a um aumento no risco de pelo menos 32 problemas de saúde diferentes. Entre eles, destacam-se a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer. Esses alimentos, apesar de serem opções rápidas e saborosas, têm se tornado cada vez mais presentes nas prateleiras dos mercados, contribuindo para uma alimentação pouco saudável. A pesquisa reforça a necessidade de conscientização sobre os riscos do consumo excessivo de ultraprocessados e incentiva a adoção de hábitos alimentares mais naturais e equilibrados. A mudança de comportamento é fundamental para melhorar a saúde da população e prevenir doenças relacionadas à má alimentação.
