
As férias escolares trazem à tona um perigo eminente: as linhas cortantes que representam um risco à população, motociclistas e também aos animais, como as aves que também são vítimas dessa prática, que a cada ano registra mais vítimas. Os prejuízos à rede elétrica também são frequentes. O número de pipas no céu aumenta consideravelmente porque a brincadeira se torna o principal passatempo de crianças, adolescentes e até marmanjos que se concentram em praças, terrenos baldios e nas ruas. Quando uma pipa é cortada no céu começa o corre-corre para pegá-la e esse frenesi desenfreado, muitas vezes, também provoca acidentes. Sabendo disso, a Polícia Militar intensifica o policiamento preventivo com vistas a essa prática ilegal, apreendendo linhas com cerol (mistura de vidro moído e cola), chilena e outros tipos de material cortante. O intuito é evitar acidentes, coibir e até responsabilizar quem faz uso deste tipo de linha proibida.
LEGISLAÇÃO
A Lei Estadual 17.201, de 2019, proíbe o cerol e outros materiais cortantes que possam ser aplicados nas linhas. A proibição abrange o uso, a posse, a fabricação e a comercialização. Quem descumprir a legislação está sujeito às penalidades constantes na legislação. Para o estabelecimento que descumprir a regra há a aplicação de multa. Para se proteger, motociclistas e ciclistas devem instalar antenas no guidão dos veículos.