A estiagem prolongada tem castigado a qualidade do ar que está com a umidade bem abaixo dos índices recomendáveis. Os incêndios se alastram pela vegetação seca e causam grande destruição, principalmente aos animais silvestres que são as maiores vítimas do fogo.
Os incêndios nas áreas verdes e canaviais se transformam em fuligem que é transportada pelo vento até as cidades, obrigando a população a lidar com a sujeira e os resíduos nocivos à saúde. O pó preto invade as casas e quintais ficando praticamente impossível não utilizar água na limpeza. Água que está em escassez por conta da grave crise hídrica causada pela longa estiagem.
As pessoas alérgicas, crianças e idosos são os que mais sofrem com esse período seco que só será amenizado com o início das chuvas, que são esperadas o mais rápido possível para diminuição destes efeitos tão prejudiciais ao homem e à natureza.
A situação é mais complicada por conta da Covid já que os sintomas alérgicos e de gripe se assemelham com a doença, que continua fazendo vítimas mesmo após a vacinação de grande parcela da população.
Aliado a este cenário o sol forte e as altas temperaturas aumentam a sensação de aridez. As receitas caseiras praticadas pelo povo são a melhor opção para aliviar os efeitos do clima seco e cuidar do organismo. O ideal é manter o ambiente arejado, utilizar umidificadores, vasilhas com água e toalhas molhadas para aumentar a umidade do ar.
É fundamental a ingestão de água e não ficar exposto ao sol, principalmente nos horários mais críticos do dia, fazer inalação, usar soro fisiológico para lavar o nariz, entre outros cuidados que ajudam a conviver com a secura do clima.
Também é fundamental que as pessoas cooperem para não comprometer a qualidade do ar que respiramos. É proibido queimar o lixo doméstico em quintais e terrenos baldios porque tal prática configura crime ambiental, sendo passível de multa.