Notícias da Paróquia

Notícias da Paróquia 31/03 a 06/04

Dia 31 – Quinta-feira

20h – Confissões nas Paróquias Bom Jesus e São Luis Gonzaga – Barretos

Dia 01 – Sexta-feira

15h – Exposição do Santíssimo Sacramento na Matriz

18h – Bênção do Santíssimo Sacramento e distribuição da Eucaristia

Dia 02 – Sábado

19h – Missa na Matriz

Dia 03 – Domingo

08h – Missa na Matriz

09h30 – Missa com as crianças na Matriz

19h – Missa na Matriz

Dia 05 – Terça-feira

19h30 – Via – Sacra na Matriz

20h – Confissões nas Paróquias de Santo Antônio e São João Batista – Barretos

Dia 06 – Quarta-feira

19h30 – Missa com novena na matriz

“JESUS, AMIGO DA MULHER”

Surpreende ver Jesus rodeado de tantas mulheres: amigas íntimas como Madalena ou as irmãs Marta e Maria de Betânia. Seguidoras fiéis como Salomé, mãe de uma família de pescadores. Mulheres enfermas, prostitutas de aldeias…De nenhum profeta se diz algo parecido.

O que encontravam nele as mulheres? Por que as atraia tanto? A resposta que os relatos evangélicos nos oferecem é clara. Jesus olha as mulheres com olhos diferentes. Trata-as com uma ternura desconhecida, defende sua dignidade e as acolhe como discípulas. Ninguém as havia tratado assim.

As mulheres eram vistas como fonte de impureza ritual. Rompendo tabus e preconceitos, Jesus se aproxima delas sem nenhum temor, aceita-as em sua mesa e até se deixa acariciar por uma prostituta agradecida.

A sociedade considerava as mulheres como ocasião e fonte de pecado, desde a infância, os meninos já eram advertidos a não cair em suas artes de sedução. Jesus, ao contrário, coloca o acento nas responsabilidades dos varões: “Todo aquele que olha uma mulher desejando-a, já cometeu adultério em seu coração”.

Entende-se assim sua reação quando lhe apresentam uma mulher surpreendida em adultério, com intenção de apedrejá-la. Ninguém fala do homem adúltero. É o que aconteceria sempre naquela sociedade machista. Condena-se a mulher porque desonrou a família e se desculpa com facilidade o homem.

Jesus não suporta esta hipocrisia social construída pelo domínio dos homens.

Com simplicidade e valentia admiráveis, impõe verdade, justiça e compaixão; “Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra”. Os acusadores se retiram envergonhados. Sabem que são eles os mais responsáveis pelos adultérios que se cometem naquela sociedade.

Jesus se dirige àquela mulher humilhada com ternura e respeito: “Também eu não te condeno”. Vai, continua caminhando em tua vida e, “de agora em diante, não peques mais”. Jesus confia nela, deseja-lhe o melhor e a anima a não pecar mais. De seus lábios não sairá nenhuma condenação.

Quem nos ensinará a olhar hoje com os olhos de Jesus? Quem introduzirá na Igreja e na sociedade a verdade, a justiça e a defesa da mulher ao modo de Jesus?

Pe. JOSÉ ROBERTO ALVES SANTANAPároco