Dia 31 – Quinta-feira
20h – Confissões nas Paróquias Bom Jesus e São Luis Gonzaga – Barretos
Dia 01 – Sexta-feira
15h – Exposição do Santíssimo Sacramento na Matriz
18h – Bênção do Santíssimo Sacramento e distribuição da Eucaristia
Dia 02 – Sábado
19h – Missa na Matriz
Dia 03 – Domingo
08h – Missa na Matriz
09h30 – Missa com as crianças na Matriz
19h – Missa na Matriz
Dia 05 – Terça-feira
19h30 – Via – Sacra na Matriz
20h – Confissões nas Paróquias de Santo Antônio e São João Batista – Barretos
Dia 06 – Quarta-feira
19h30 – Missa com novena na matriz
“JESUS, AMIGO DA MULHER”
Surpreende ver Jesus rodeado de tantas mulheres: amigas íntimas como Madalena ou as irmãs Marta e Maria de Betânia. Seguidoras fiéis como Salomé, mãe de uma família de pescadores. Mulheres enfermas, prostitutas de aldeias…De nenhum profeta se diz algo parecido.
O que encontravam nele as mulheres? Por que as atraia tanto? A resposta que os relatos evangélicos nos oferecem é clara. Jesus olha as mulheres com olhos diferentes. Trata-as com uma ternura desconhecida, defende sua dignidade e as acolhe como discípulas. Ninguém as havia tratado assim.
As mulheres eram vistas como fonte de impureza ritual. Rompendo tabus e preconceitos, Jesus se aproxima delas sem nenhum temor, aceita-as em sua mesa e até se deixa acariciar por uma prostituta agradecida.
A sociedade considerava as mulheres como ocasião e fonte de pecado, desde a infância, os meninos já eram advertidos a não cair em suas artes de sedução. Jesus, ao contrário, coloca o acento nas responsabilidades dos varões: “Todo aquele que olha uma mulher desejando-a, já cometeu adultério em seu coração”.
Entende-se assim sua reação quando lhe apresentam uma mulher surpreendida em adultério, com intenção de apedrejá-la. Ninguém fala do homem adúltero. É o que aconteceria sempre naquela sociedade machista. Condena-se a mulher porque desonrou a família e se desculpa com facilidade o homem.
Jesus não suporta esta hipocrisia social construída pelo domínio dos homens.
Com simplicidade e valentia admiráveis, impõe verdade, justiça e compaixão; “Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra”. Os acusadores se retiram envergonhados. Sabem que são eles os mais responsáveis pelos adultérios que se cometem naquela sociedade.
Jesus se dirige àquela mulher humilhada com ternura e respeito: “Também eu não te condeno”. Vai, continua caminhando em tua vida e, “de agora em diante, não peques mais”. Jesus confia nela, deseja-lhe o melhor e a anima a não pecar mais. De seus lábios não sairá nenhuma condenação.
Quem nos ensinará a olhar hoje com os olhos de Jesus? Quem introduzirá na Igreja e na sociedade a verdade, a justiça e a defesa da mulher ao modo de Jesus?
Pe. JOSÉ ROBERTO ALVES SANTANA – Pároco