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CASO BRANCO

Acusado do crime é novamente absolvido

MP diz que não há dúvida da participação do réu e vai recorrer

Infelizmente o brutal assassinato de Laerte Izopp “Branco” continua sem a condenação do réu, absolvido pelo Conselho de Sentença pela votação secreta de 4 a 3.

“O Ministério Público lamenta que Colina, mais uma vez, não tenha feito justiça por Laerte Izopp, mesmo com provas nos autos comprovando a sua participação no homicídio. Para o Ministério Público, que está comprometido com a sociedade colinense, não há qualquer dúvida da participação do acusado  e, por essa razão, irá recorrer novamente”, declarou Dra. Paloma Marques Pereira, promotora de justiça substituta, responsável pela acusação juntamente com o promotor Murilo Carvalho Festoso.

Nenhum fato novo foi apresentado no julgamento, que transcorreu da mesma forma como o primeiro. A tese da defesa foi negar a autoria e incriminar outras pessoas sem qualquer prova. 

“Para o MP existem provas; para parte dos jurados não. O indiciado participou do homicídio, conforme investigação realizada pela Polícia Civil e fartas provas produzidas em juízo, especialmente as inúmeras contradições do réu em todas as vezes que foi ouvido, além de ter sido a última pessoa que encontrou a vítima com vida; e o corpo de Laerte ter sido encontrado na propriedade utilizada pelo réu. Para o Ministério Público o acusado é culpado, ainda que possam existir outras pessoas envolvidas”, destacou a promotora que ressaltou: “De forma absolutamente leviana, sem provas, apenas para se esquivar da responsabilidade penal o réu e seus familiares apontaram outras pessoas de terem cometido o homicídio sem apresentar qualquer prova. Esse fato já havia ocorrido no primeiro julgamento, sempre de forma infundada e sem apresentação de provas”.

A promotora ressaltou ainda que, “as provas são suficientes para condenar o réu, tanto que o Tribunal de Justiça, anulou o primeiro júri por considerar a decisão anterior de absolvição manifestamente contrária à prova dos autos e o submeteu a novo julgamento”.

A sessão do Tribunal do Júri se estendeu por toda a última quinta-feira, dia 23, terminando por volta das 21h30 com a leitura da sentença pelo juiz Dr. Fabiano Mota Cardoso, que presidiu o julgamento.