O governo inicia um “pente-fino” em mais de 800 mil benefícios temporários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o ministro da Previdência, Carlos Lupi, a auditoria deveria acontecer a cada dois anos, como manda a lei, mas não ocorre desde 2019.
“Todo mundo que tem mais de dois anos de benefício temporário tem a necessidade de fazer um novo exame para saber se ele continua tendo direito. Isso já está sendo organizado e vai atingir em torno de 800 mil pessoas, um pouquinho mais, um pouquinho menos, que poderão ter que fazer uma nova perícia para confirmar o nosso benefício”, disse Lupi à imprensa.
O ministro alertou, porém, que não é necessário correr para as agências do órgão, já que a primeira validação será com o cruzamento de dados de cadastros do governo. O sistema vai verificar, por exemplo, se o beneficiário de um auxílio-doença voltou a constar na base de dados de empregados, ou seja, teve a carteira assinada, mas continuou a receber o auxílio.
“Não é bem revisão de benefícios: é uma checagem de possíveis irregularidades, porque só pode rever aquilo que você tem certeza. Então, a gente tem que primeiro checar, ver onde estão essas irregularidades, como foram cometidas”, informou Lupi.
Além do auxílio-doença, passará pelo pente-fino a aposentadoria por invalidez, que pode ter a concessão revista em caso de recuperação do trabalhador. Os beneficiários do BPC – Benefício de Prestação Continuada (BPC), que estiverem inscritos no Cadastro Único para programas sociais do governo ou com registro desatualizado há mais de 48 meses terão que regularizar a situação.
O governo inicia um “pente-fino” em mais de 800 mil benefícios temporários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o ministro da Previdência, Carlos Lupi, a auditoria deveria acontecer a cada dois anos, como manda a lei, mas não ocorre desde 2019.
“Todo mundo que tem mais de dois anos de benefício temporário tem a necessidade de fazer um novo exame para saber se ele continua tendo direito. Isso já está sendo organizado e vai atingir em torno de 800 mil pessoas, um pouquinho mais, um pouquinho menos, que poderão ter que fazer uma nova perícia para confirmar o nosso benefício”, disse Lupi à imprensa.
O ministro alertou, porém, que não é necessário correr para as agências do órgão, já que a primeira validação será com o cruzamento de dados de cadastros do governo. O sistema vai verificar, por exemplo, se o beneficiário de um auxílio-doença voltou a constar na base de dados de empregados, ou seja, teve a carteira assinada, mas continuou a receber o auxílio.
“Não é bem revisão de benefícios: é uma checagem de possíveis irregularidades, porque só pode rever aquilo que você tem certeza. Então, a gente tem que primeiro checar, ver onde estão essas irregularidades, como foram cometidas”, informou Lupi.
Além do auxílio-doença, passará pelo pente-fino a aposentadoria por invalidez, que pode ter a concessão revista em caso de recuperação do trabalhador. Os beneficiários do BPC – Benefício de Prestação Continuada (BPC), que estiverem inscritos no Cadastro Único para programas sociais do governo ou com registro desatualizado há mais de 48 meses terão que regularizar a situação.