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Saúde em alerta após morte de macaco com febre amarela  

A Secretaria da Saúde e a Vigilância Epidemiológica de Colina confirmaram no início desta semana a morte de um macaco, encontrado na zona rural, infectado pelo vírus da febre amarela.

As amostras foram coletadas no animal, da espécie macaco-prego, no último dia 14 e a análise laboratorial confirmou a presença do vírus. Com a circulação do vírus na região, as pessoas não vacinadas correm risco de contrair a doença.

A Secretaria da Saúde reforça o alerta para que todos que não tenham registro de vacinação contra a febre amarela procurem as salas de vacinação das unidades Nosso Teto e Vila Fabri. É obrigatório apresentar a carteira de vacinação.

CONTÁGIO POR VETORES

Os macacos não transmitem a febre amarela. O contágio se dá por meio de mosquitos vetores, como os gêneros Haemagogus e Sabethes, que habitam áreas florestais. Especialistas reforçam que as pessoas comuniquem às autoridades de saúde caso encontrem macacos mortos ou doentes. A notificação permite que equipes de vigilância realizem a coleta de amostras e o monitoramento epidemiológico.

A vacinação contra a febre amarela é a medida mais segura e eficaz para evitar a doença. A dose está disponível nos postos de saúde dos bairros Nosso Teto e Vila Fabri para crianças (1ª dose aos 9 meses e reforço aos 4 anos) e dose única para pessoas acima de 5 anos. Quem já está com a vacinação em dia não precisa se imunizar novamente.

A recomendação é que as pessoas procurem atendimento médico imediato ao apresentar os sintomas da doença, que são febre repentina, calafrios, dores musculares intensas, náuseas, vômitos e icterícia (pele amarelada). Casos graves podem levar a hemorragias internas e insuficiência hepática. Para mais esclarecimentos e informações ligue: 3341-9436 e 3341-9437.

O vírus foi detectado na amostra coletada de macaco-prego encontrado morto na área rural.