O Papa Francisco, líder da Igreja Católica, morreu na madrugada da última segunda-feira, dia 21, em Roma na Itália. O pontífice, que ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos, se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões após ter ficado internado por 38 dias.
Nascido na Argentina, em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, se tornou o Papa Francisco em 2013, após ser escolhido para suceder o alemão Bento XIV, que renunciou ao cargo.
Francisco será enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em vez da Basílica de São Pedro, no Vaticano. A última vez que isso aconteceu foi em 1903, com o enterro do papa Leão XIII.
À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave para eleger o substituto de Bento XVI, Bergoglio foi escolhido como o novo líder – inclusive contra a sua própria vontade, segundo ele mesmo admitiu.
Francisco se recuperava de uma pneumonia bilateral, quadro que o manteve internado. Há um mês, ele teve alta e estava sob cuidados médicos.
CONCLAVE
O substituto de Francisco será escolhido através do conclave, que deve acontecer em no máximo vinte dias após sua morte.
Atualmente, são 135 os cardeais com direito a voto que poderão participar do conclave que escolherá o novo papa. A única incerteza é a posição do cardeal espanhol Carlos Osoro Sierra, que completará 80 anos no próximo dia 16 de maio, atingindo a idade de corte para votar na eleição do pontífice.
Há tempos circulam nomes de possíveis futuros papas, desde o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, até o arcebispo de Bolonha, Matteo Zuppi, passando pelo patriarca de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, todos eles italianos. A lista de cotados ainda inclui o húngaro Péter Erdo, o francês Jean-Marc Aveline, o holandês Willem Eijk, o filipino Luis Tagle (representando a Igreja asiática), o congolês Fridolin Ambongo Besungu (como possível candidato africano) e o brasileiro Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, pelos latino-americanos.

