A vacinação contra a Covid em crianças com idade entre 5 e 11 anos tem início hoje, dia 20, somente na UBS da Vila Fabri, das 7 às 11 e das 13 às 16h. Segundo o Plano Estadual de Imunização, seguido pelo município, nesta fase da campanha são priorizadas as crianças com comorbidades e deficiência (PCD).
A patologia da criança precisa ser comprovada por meio de exames (laudo médico constatando CRM e assinatura do profissional), receitas, relatórios ou prescrições médicas ou ainda a Declaração de Comorbidade, que está disponível no site do município (www.colina.sp.gov.br), assinada pelo médico.
De acordo com a Secretaria de Saúde é preciso que a criança esteja acompanhada de um responsável. Nos dois casos é exigida apresentação de documento de identificação com foto tanto da criança como do acompanhante, que também necessita estar munido do CPF e do comprovante de residência em nome da mãe, pai ou responsável legal.
A carteira de vacinação de rotina é obrigatória para verificação do intervalo de vacina de 14 dias, que é o prazo mínimo necessário para aplicação de qualquer imunizante de rotina e da Covid. A vacinação domiciliar de crianças acamadas ou com dificuldades de locomoção deve ser solicitada pelo fone 3341-4645.
MAIS SEGURANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR
A professora Elizabete Neme, responsável pela Secretaria de Educação, explicou que, até o momento, não existe a possibilidade de adiamento do calendário escolar por conta da vacinação. Ela informou que o início do ano letivo na Rede Municipal, planejado para a Educação Infantil creche (0 a 3 anos) começa a partir da próxima segunda-feira, dia 24. “Para as demais etapas de ensino as aulas se iniciam no dia 2 de fevereiro, salvo se ocorrer a piora dos indicadores locais ou nova orientação da Secretaria Municipal de Saúde e ou do Governo do Estado”, ressaltou Bete.
Para ela a vacinação das crianças representa uma segurança a mais para os professores e funcionários de escolas. “A imunização protege a criança diretamente e indiretamente e as pessoas do seu convívio diário. É extremamente importante a adesão dos pais ao programa de vacinação das crianças contra a Covid. Não vacinadas as crianças correm mais risco de contaminação diante da nova variante, altamente transmissível”, salientou a professora.
Perguntada se a criança que não se vacinou poderá ir à escola, Bete disse que a Secretaria de Saúde está aguardando um parecer da Regional de Saúde para orientação quanto ao assunto, ou um parecer jurídico sobre a possibilidade de assinatura de um termo de responsabilidade. Ela também disse que é dever de todo cidadão submeter-se à vacinação obrigatória, assim como os menores sob sua guarda e responsabilidade (Código Sanitário Estadual – Lei nº 10.083/98).