O levantamento foi feito pelo SEBRAE que chegou à conclusão de que os pequenos negócios foram os grandes responsáveis pela geração de empregos no país durante a pandemia causada pelo Coronavírus. O estudo levou em consideração os dados entre julho de 2020 a julho de 2021, período em que foram criados mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada.
Apesar do evidente crescimento na oferta de emprego durante este período, o pequeno empresário foi o mais atingido pelos efeitos da pandemia, impactando negativamente o faturamento de quase 73% dos pequenos negócios segundo outro estudo promovido pelo órgão em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. O resultado foi o encerramento das atividades de mais de 600 mil microempreendedores só no primeiro trimestre de 2021.
“Esses dados são de grande importância para nossa sociedade e acende um alerta que não podemos ignorar”, afirma Mario Buzzulini, advogado colinense especialista em Direito Empresarial, que continua “na década de 80 a participação dos pequenos negócios no PIB brasileiro era de 21% e essa participação só cresceu desde então, passando para 27% em 2011 e atualmente na casa dos 30% de tudo que é produzido em nosso país”.
Apesar da criação de programas de crédito ao pequeno empresário como o Desenvolve SP, programa oferecido pelo Governo do Estado de São Paulo e do PRONAMPE, programa de ajuda do Governo Federal, as pequenas empresas precisam de apoio profissional especializado para identificar potenciais riscos ao seu empreendimento e informações relevantes para corrigir eventuais distorções na administração empresarial.
“Depois de quase 20 anos trabalhando na cidade de São Paulo como advogado em grandes empresas, notei que o pequeno empresário, muitas vezes, não tem acesso a informações e a técnicas que são valiosíssimas e que ajudariam muito a prevenir os riscos da atividade empresarial e garantiriam a preservação do lucro do empresário”.
Em 2018 o IBGE publicou um estudo que revelou que mais de 70% das empresas fecham nos primeiros 10 anos de funcionamento, “essa informação é alarmante” completa o advogado, pois com o apoio certo a empresa pode superar as dificuldades do mercado e sobreviver a uma crise econômica ou mesmo a uma pandemia, aplicando o conhecimento que hoje está restrito aos grandes mercados e consequentemente às grandes empresas.
De volta à Colina desde o ano passado, Mario, além de atuar como advogado empresarial, também mantém carreira acadêmica como professor de Ciências Políticas e Direito Constitucional e como avaliador junto ao Ministério da Educação – MEC/INEP, autorizando a abertura ou promovendo a fechamentos de Faculdades de Direito em todo território nacional. “Acho muito importante todos nós contribuirmos de várias formas para o desenvolvimento do nosso país. No ano passado escolhi ter uma vida mais tranquila para mim e para minha família e foi uma alegria voltar a morar e a trabalhar na cidade que eu nasci, mas isso não me impede de continuar ajudando as pessoas, seja quando eu sou obrigado a não autorizar um novo curso de Direito visto a falta de condições da instituição de ensino, prevenindo que um aluno seja literalmente enganado por 5 anos, seja como advogado de empresas, ajudando a disseminar informações e técnicas que estão concentradas nos grandes centros urbanos”, finalizou Mario.