O município aderiu a Campanha Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral (#euapoioefaçoparte) e realiza durante toda esta semana, de 9 a 14 de agosto, ações de conscientização sobre a doença que afeta animais e pessoas.
A equipe de Vigilância Epidemiológica está entregando panfletos em locais públicos e nas Unidades de Saúde. O “SUS Cão”, Unidade de Atendimento Básico Municipal para cães e gatos, intensificou as orientações aos donos de pets atendidos no local.
“Em caso de suspeita da doença em algum animal, os médicos veterinários farão a coleta gratuitamente de amostras que serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em Ribeirão Preto, para análise”, explicou o coordenador de Fiscalização Epidemiológica, Antonio Figueira, que acrescentou: “É muito importante que a população se atente aos sintomas e principalmente mantenha os quintais limpos, removendo resíduos de podas de árvores, capina e folhagens que são ambientes favoráveis à existência de insetos”.
A leishmaniose visceral é causada pelo protozoário do gênero Leishmania sp. e transmitida pelo vetor flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis), inseto de 2 a 3mm que se desenvolve em locais úmidos e sombreados com acúmulo de matéria orgânica (folhas, frutos, lixo orgânico em apodrecimento, galinheiros, etc) e costumam picar ao entardecer e à noite.
Os sintomas da doença no cão, principal fonte de infecção são febre irregular, apatia, emagrecimento progressivo, descamação e úlceras especialmente no focinho e orelhas, crescimento exagerado das unhas, dentre outros.
A doença tem tratamento gratuito para humanos no SUS, mas para animais existe um único medicamento indicado e sem comprovação científica de o cão fique livre do parasita causador da leishmaniose.