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Paróquia investe em modernidade e adquire relógio eletrônico

Novo relógio emite badaladas mais harmônicas a cada 30 minutos e músicas duas vezes ao dia

A badalada do relógio da igreja matriz está mais potente e a diferença no som da batida já foi motivo de muitas perguntas feitas ao padre Santana que contou, em primeira mão à reportagem, o motivo dessa mudança.

Mais antes de contar a novidade, o toque das badaladas do relógio é uma tradição que existe antes da emancipação de Colina. O pároco acredita que o primeiro relógio foi instalado na matriz entre os anos de 1922 e 1923. “Muitas pessoas até hoje são orientadas pelas badaladas do relógio que é uma referência de horário para a comunidade”, disse Santana.

A modernidade também chegou ao campanário da igreja com a instalação de um relógio eletrônico, o modelo mais atual que há no mercado que está programado para tocar duas músicas diárias: da família ao meio-dia e a Ave Maria às 18h. Ele foi programado também para emitir o som das batidas a cada 30 minutos, das 6h até as 22h30.  Após esse horário o sistema desliga automaticamente para não incomodar o descanso das pessoas.

O novo relógio foi instalado pela empresa Zocca, de Jaboticabal, que tem como proprietário Luiz Carlos Zocca, que aprendeu e seguiu o ofício do pai Laerte, já falecido, que sempre prestou serviço à Paróquia local. “Estou aqui há 40 anos e acredito que o primeiro relógio nunca foi substituído. Além das várias reformas, os problemas se tornaram cada vez mais frequentes, sem contar quando enguiçava. Como não compensava mais ser reformado, investimos na modernidade e adquirimos um novo aparelho com mecanismo digital”, explicou o pároco que toda semana subia na torre da igreja para dar corda no relógio antigo, que foi aposentado e continua no campanário por se tratar de uma relíquia.

Ele explicou também que o modelo antigo tocava a noite inteira porque a batida era diferente. “Apesar de estar no mínimo, o som do relógio eletrônico é bem mais potente e dependendo da direção do vento pode ser escutado num raio de até 3km”, informou Santana.  

 “Esse novo relógio não precisa dar corda porque funciona sozinho. No caso de queda de energia continua trabalhando se mantendo por algumas horas sem precisar de ajustes. Outra vantagem é o uso do cartão ao invés de CD, que causava alguns transtornos”, explicou o empresário Luiz Zocca que tem relógios espalhadas em todo o Brasil não só em igrejas, mas também em praças, clubes, capelas, sítios, etc. O relógio completo adquirido pela Paróquia, que contou com a ajuda da comunidade, custou R$ 6 mil.