Notícias da Paróquia

Notícias da Paróquia 15/04 a 19/04

Dia 15 – Sábado

19h – Missa na matriz

Dia 16 – Domingo da MISERICÓRDIA

8h – Missa na matriz

9h30 – Missa com as crianças na matriz

10h30 – Missa na chácara da Associação Providência Santíssima – Nova Colina

19h – Missa na matriz

Dia 19 – Quarta-feira

19h30 – Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na matriz

“RECEBEI O ESPÍRITO SANTO”

Nova aparição do Ressuscitado “oito dias depois” faz com que também Tomé, que não estava com os demais apóstolos na tarde do “primeiro dia da semana”, possa se encontrar com Jesus ressuscitado e proclamá-lo Senhor e Deus. Tanto o encontro pessoal com o Senhor quanto a comunhão com os outros são necessários para a vida de fé de cada um e da comunidade. Assim como os primeiros cristãos estavam unidos e tinham tudo em comum, nós também podemos traduzir em realidade a proposta de Jesus. A caminhada da fé começa com a regeneração batismal e só terminará com a manifestação gloriosa do Senhor, quando nossa miséria será acolhida pela Divina Misericórdia.

A nossa Páscoa de ressurreição começa quando recebemos o Espírito que Jesus nos deu na cruz. Tudo já se cumpriu no dom que nos fez de si mesmo. Falta somente que nós o acolhamos. Acolher o Espírito, o amor e a vida de Jesus – é o sentido da história; tanto pessoal como universal, até quando Deus for tudo em todos.

Nesta festa da Divina Misericórdia, o anúncio mais encantador chega por meio do discípulo mais atrasado. Só faltava ele, Tomé. Mas o Senhor esperou por ele. A misericórdia não abandona quem fica para trás, Agora, enquanto pensamos em uma recuperação lenta e fadigosa da pandemia, é precisamente este perigo que se insinua: esquecer quem ficou para trás. O risco é que nos atinja um vírus ainda pior: o da indiferença egoísta. Transmite-se a partir da ideia de que a vida melhora se vai melhor para mim, que tudo correrá bem se corre bem para mim. Começando daqui, chega-se a selecionar as pessoas, a descartar os pobres, a imolar no altar do progresso quem fica para trás. Esta pandemia, porém, lembra-nos que não há diferenças, nem fronteiras entre aqueles que sofrem. Somos todos frágeis, todos iguais, todos preciosos.

Pe. José Roberto Alves Santana – Pároco