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Saúde registra 12 casos de chikungunya e 63 de dengue

As chuvas deram uma trégua com a chegada do frio, mas a Secretaria de Saúde não interrompe o trabalho de combate aos Aedes que é permanente, inclusive com a pulverização de inseticida nos bairros. 

O Departamento de Vigilância Epidemiológica informou que das 231 notificações de dengue registradas até o último dia 12, o município confirmou 63 casos (50 autóctones e 13 importados), 13 estão em investigação e 155 deram negativo. Doze pessoas também contraíram chikungunya, sendo 7 com transmissão local e 5 fora da cidade. O total de notificações chega a 22 com 3 casos negativos e 7 aguardando resultado de exame.

CHIKUNGUNYA CRESCE

Em Barretos, até o último dia 19, os casos de chikungunya são maiores do que dengue, além da confirmação de zika. São 394 de chikungunya, 343 de dengue e o primeiro caso de zika. Como forma de incentivo, a Prefeitura de Barretos vai encaminhar ao Legislativo projeto de lei que autoriza a distribuição de R$ 50 mil em prêmios, por meio de sorteio, aos moradores que colaborarem no combate ao Aedes.

Os casos de dengue em Jaborandi já somam 580 e um importado de chikungunya. Bebedouro registra 177 de dengue e 7 de chikungunya. Os dados são de levantamento realizado no último dia 19.

LARVAS PERMANECEM VIVAS

“O fumacê veicular, com utilização de inseticida, está sendo realizado em toda cidade, no horário das 18 às 20h. Por se tratar de um produto químico a utilização não é de forma indiscriminada, mas sim em períodos epidemiológicos específicos, respeitando os intervalos de aplicação para que a saúde da população não seja colocada em risco”, explicou Antonio Figueira, coordenador  fiscalização epidemiológica.

O inseticida mata apenas o mosquito adulto alado e as larvas permanecem vivas. “Os cuidados com os imóveis continuam sendo a principal medida de combate para evitar o surgimento de focos criadouros do mosquito e para isso contamos com a colaboração da população”, informou o coordenador.  

Além disso, a equipe de Vigilância Epidemiológica e do Departamento de Controle de Vetores realizam bloqueios, controle de criadouros e busca ativa de suspeitos nas vistorias dos imóveis. Em conjunto com a equipe de limpeza é feita também a retirada de sacolas plásticas, garrafas pet, latas e demais materiais descartados em terrenos baldios.

A Secretaria de Saúde informou que a colaboração e participação da população na eliminação dos criadouros e na entrada dos agentes nas residências é imprescindível no combate ao Aedes. Na maioria das vezes os criadouros estão dentro das casas.

Aedes aegypti o temível transmissor da dengue, chikungunya e zika.