Iniciativa do Rotaract terá dinâmica com psicóloga
As estatísticas mostram que um número cada vez maior de pessoas tem tirado a própria vida em todo o mundo. É no “Setembro Amarelo” e no “Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio” (10/9) que as ações, destinadas à população em geral e principalmente aos jovens, ecoam com mais intensidade na mídia.
O lema do “Setembro Amarelo” deste ano é “Se precisar, peça ajuda!”. É com esse mesmo objetivo que o Rotaract de Colina promove no dia 9 de setembro (sábado), às 15h, uma “Roda de Conversa” no Parque Débora Paro. Após o acolhimento no quiosque será feita dinâmica com a rotaractiana Pâmela Darc, que é psicóloga.
“O objetivo é criar esperança com a promoção da paz e saúde mental com o diálogo, tão em falta nos dias atuais. Os casos de suicídio, depressão, ansiedade e síndrome do pânico têm crescido com a vida acelerada e se agravaram ainda mais com a pandemia, que foi a gota d’água para muitas pessoas”, destacou Brígida Machado, presidente do Rotaract, que convida todos os colinenses para participarem da ação, que será desenvolvida de maneira leve e descontraída tendo como cenário a natureza.
Ela também reforçou que o Rotaract está aberto para a comunidade conhecer os projetos desenvolvidos, bem como o engajamento de jovens maiores de 18 anos que queiram fazer a diferença na sociedade.
MAIS DE UMA MORTE POR HORA
Segundo o DataSUS, nos últimos 20 anos os suicídios subiram de 7 mil para 14 mil no Brasil, mais de um a cada hora, sem contar os casos não notificados. O número é maior do que mortes por acidentes de moto no mesmo período. A situação do Brasil está na contramão de boa parte do mundo, que viram os números de suicídio cair nas últimas décadas.
Entre 2010 e 2019 foram registrados no Brasil 112.230 mortes por suicídio, com um amento de 43% no número anual de mortes, de 9.454 em 2010 para 13.523 em 2019. Para cada morte há pelo menos 20 tentativas.
A OMS estima que mais de 700 mil pessoas morram por ano devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas no mundo. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio aparece como a quarta causa de morte mais recorrente, atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.