O governo federal está avaliando a possibilidade do retorno do horário de verão, extinto há 5 anos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida, com duração de quatro meses, de outubro a novembro, visa a redução do consumo de energia elétrica.
O principal argumento para o possível retorno é a possibilidade de redução da demanda no horário de pico e, consequentemente, a diminuição da pressão sobre o sistema elétrico, especialmente tendo em vista o cenário hidrológico desfavorável do momento, que tem levado ao acionamento de termelétricas, de custo mais elevado.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na última semana que o retorno do horário brasileiro de verão é uma das alternativas avaliadas pelo governo para aliviar a pressão sobre o sistema elétrico, mas não é a única. Destacou também que a segurança energética para 2024 está garantida e que tem feito planejamento visando os próximos anos.