A bandeira tarifária para outubro é vermelha (patamar 2) com cobranças extra de R$ 7,877 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos. Esta é a primeira vez, desde agosto de 2021, que a bandeira mais cara do sistema, criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é acionada.
Segundo a Aneel, um dos fatores determinantes para o acionamento da bandeira mais cara foi o risco hidrológico, ou seja, a baixa previsão de chuva para os reservatórios das hidrelétricas. Foi levada em conta também a influência de elevação do preço do mercado de energia elétrica em outubro. Em agosto, a Aneel chegou a anunciar a bandeira vermelha, mas corrigiu a informação dias depois.
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indiciam quanto está custando para o Sistema Integrado Nacional gerar a energia usada nas casas, empresas e indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
As cores verde, amarela ou vermelha (patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior e a verde sem custo extra.