“Queremos despertar em cada cidadão o desejo de combater o mosquito”, afirmou prefeito
A Prefeitura de Barretos publicou na terça-feira, dia 18, decreto que estabelece situação de emergência em saúde pública por 180 dias em razão da epidemia de dengue, com a finalidade de combater a proliferação do mosquito. A informação foi dada pelo prefeito Odair Silva na coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, 17.
O chefe do Executivo barretense estava na companhia do vice Mussa Calil, do secretário Kleber Rosa (Saúde) e de Cláudia Costa, coordenadora do setor de controle de vetores.
Boletim divulgado ontem mostra que Barretos já registrou 362 casos positivos de dengue, além de 259 investigados, elevando para 621 os casos prováveis. Oito barretenses continuam internados em 3 hospitais da cidade, entre eles um menino com 4 anos.
“Barretos vive um quadro grave de dengue. Já temos que acender a luz vermelha no sentido que os casos não aumentem e cheguem na situação de outras cidades da região, como Franca, Guaíra e São José do Rio Preto. Queremos despertar em cada cidadão barretense o desejo de combater o mosquito da dengue. Precisamos abraçar esta causa para evitar que os casos aumentem e provoquem até mortes”, destacou o prefeito.
O secretário Kleber pediu o auxílio da população nas ações que estão sendo tomadas pelos agentes de controle de vetores. Segundo ele, 80% dos focos estão dentro das casas. “Estamos com 22% de recusas de moradores que não permitem entrar em suas residências. A cada 5 casas, uma fica fora. Por isso é de extrema importância que consigamos a adesão da população nessas ações”, afirmou o secretário que ressaltou: “Com o decreto de epidemia em vigor, a Secretaria Estadual apresenta novas diretrizes para o município. A partir de agora, com a junção de determinados sintomas, os médicos já podem classificar como um caso de dengue, sem a necessidade de comprovação por exame em laboratório”.
AUTORIZAÇÃO DE ENTRADA NOS IMÓVEIS
Os agentes municipais poderão adentrar os imóveis fechados e abandonados para erradicação dos focos de mosquitos e escorpiões em caso de recusa do proprietário, desde que acompanhados por autoridade policial ou da atividade delegada.
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