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Promotora consegue condenar professor de equitação por estupro de vulnerável

Crimes tinham sido cometidos contra crianças e adolescentes

A Justiça aceitou a denúncia oferecida pela promotora de Colina, Paloma Marques Pereira, e condenou um professor de equitação acusado do crime de estupro de vulnerável a 18 anos de reclusão, em regime inicial fechado, e a 3 anos e 4 meses para cada crime de assédio sexual cometido, em regime inicial semiaberto. O professor também foi condenado a pagamento de R$ 20 mil para cada vítima e a perda de cargo ou função pública que exerça. O réu já estava preso preventivamente. A denúncia foi oferecida pelo MPSP em setembro de 2023 e a sentença, proferida na última sexta-feira, dia 17. Os crimes tinham sido cometidos contra crianças e adolescentes.

Segundo os autos, o homem já foi vereador, é servidor público há cerca de 20 anos e atua em um projeto social do município. A iniciativa tem como público-alvo meninas e meninos com menos de 18 anos que não possuem condições financeiras para arcar com os custos relacionados à prática da equitação. Nesse contexto, o denunciado se aproveitava da condição de instrutor e/ou empregador das vítimas, alunas e jovens aprendizes para praticar atos libidinosos, induzir à prostituição infantil e obter vantagens e favorecimentos sexuais. De acordo com a Promotoria, ele chegou a usar um chicote para bater nas nádegas das meninas e amarrá-las com um cabresto.