Notícias da Paróquia

Notícias da Paróquia 18/03 a 23/03

Dia 18 – Sexta – feira

20h – Confissões em Guaíra

Dia 19 – Sábado – dia de SÃO JOSÉ

18h – Procissão e missa na Matriz

19h – FESTA DE SÃO JOSÉ no Lar Paroquial

Dia 20 – Domingo

08h – Missa na Matriz

09h30 – Missa com as crianças na Matriz

19h – Missa na Matriz

Festa de São José somente no período da manhã

Dia 22 – Terça-feira

19h30 – Via – Sacra na Matriz

20h – Confissões em Morro Agudo

Dia 23 – Quarta-feira

19h30 – Confissões em Colina com a presença de todos os padres

  “VIDA ESTÉRIL”

         O risco mais grave que ameaça a todos, é acabar vivendo uma vida estéril. Sem dar-nos conta, vamos reduzindo a vida que nos parece importante: ganhar dinheiro, não ter problemas, comprar coisas, saber divertir-nos. Passados alguns anos, podemos encontrar-nos vivendo sem outro horizonte e sem outro projeto.

         É o mais fácil. Pouco a pouco vamos substituindo os valores que poderiam alentar nossa vida por pequenos interesses que nos ajudam a “ir levando”. Não é muito, mas nos contentamos com “sobreviver” sem maiores aspirações. O importante é “sentir-nos bem”.

Estamos nos instalando numa cultura que os entendidos chamam de “cultura da IN- TRANSCENDÊNCIA”. Confundimos o valioso com o útil, o bom com o que nos apetece, a felicidade com o bem-estar. Sabemos que isso não é tudo, mas procuramos convencer-nos de que nos basta.

         No entanto não é fácil viver assim, repetindo-nos sempre de novo, alimentando-nos sempre da mesma coisa, sem criatividade nem compromisso algum, com essas sensações estranhas de estagnação, incapazes de assumir nossa vida de maneira mais responsável.

         Jesus compara a vida estéril de uma pessoa a uma “figueira que não produz frutos”. Para que há de ocupar um terreno inutilmente? A pergunta de Jesus é inquietante. Que sentido tem viver ocupando um lugar no conjunto de criação, se nossa vida não contribui para um mundo melhor? Contentamo-nos com passar por esta vida sem torná-la um pouco mais humana?

Criar um filho, construir uma família, cuidar dos pais idosos, cultivar a amizade ou acompanhar de perto uma pessoa necessitada, não é “desperdiçar a vida”, mas vivê-la a partir de sua verdade mais plena.

Pe. JOSÉ ROBERTO ALVES SANTANAPároco