Dia 18 – Sexta – feira
20h – Confissões em Guaíra
Dia 19 – Sábado – dia de SÃO JOSÉ
18h – Procissão e missa na Matriz
19h – FESTA DE SÃO JOSÉ no Lar Paroquial
Dia 20 – Domingo
08h – Missa na Matriz
09h30 – Missa com as crianças na Matriz
19h – Missa na Matriz
Festa de São José somente no período da manhã
Dia 22 – Terça-feira
19h30 – Via – Sacra na Matriz
20h – Confissões em Morro Agudo
Dia 23 – Quarta-feira
19h30 – Confissões em Colina com a presença de todos os padres
“VIDA ESTÉRIL”
O risco mais grave que ameaça a todos, é acabar vivendo uma vida estéril. Sem dar-nos conta, vamos reduzindo a vida que nos parece importante: ganhar dinheiro, não ter problemas, comprar coisas, saber divertir-nos. Passados alguns anos, podemos encontrar-nos vivendo sem outro horizonte e sem outro projeto.
É o mais fácil. Pouco a pouco vamos substituindo os valores que poderiam alentar nossa vida por pequenos interesses que nos ajudam a “ir levando”. Não é muito, mas nos contentamos com “sobreviver” sem maiores aspirações. O importante é “sentir-nos bem”.
Estamos nos instalando numa cultura que os entendidos chamam de “cultura da IN- TRANSCENDÊNCIA”. Confundimos o valioso com o útil, o bom com o que nos apetece, a felicidade com o bem-estar. Sabemos que isso não é tudo, mas procuramos convencer-nos de que nos basta.
No entanto não é fácil viver assim, repetindo-nos sempre de novo, alimentando-nos sempre da mesma coisa, sem criatividade nem compromisso algum, com essas sensações estranhas de estagnação, incapazes de assumir nossa vida de maneira mais responsável.
Jesus compara a vida estéril de uma pessoa a uma “figueira que não produz frutos”. Para que há de ocupar um terreno inutilmente? A pergunta de Jesus é inquietante. Que sentido tem viver ocupando um lugar no conjunto de criação, se nossa vida não contribui para um mundo melhor? Contentamo-nos com passar por esta vida sem torná-la um pouco mais humana?
Criar um filho, construir uma família, cuidar dos pais idosos, cultivar a amizade ou acompanhar de perto uma pessoa necessitada, não é “desperdiçar a vida”, mas vivê-la a partir de sua verdade mais plena.
Pe. JOSÉ ROBERTO ALVES SANTANA – Pároco