Com o esvaziamento do lago do Parque Débora Paro por conta da falta d’água das nascentes, a prefeitura decidiu pela retirada dos peixes do local.
Uma equipe com tarrafas e redes fez o resgate dos peixes que estão sendo colocados no antigo matadouro onde também já funcionou uma piscicultura.
A retirada dos peixes começou no dia 25 e os “pescadores” tiveram muito trabalho já que o barro atola e dificulta a locomoção. No dia seguinte também foi feito o bombeamento de parte da água que ainda resta na tentativa de facilitar os serviços. Mas, apesar de pouco volume d’água a retirada dos peixes acontece de forma lenta por conta destes entraves.
Segundo o secretário Marcelo Pinto Neto “Barba”, “os peixes vão ficar na antiga piscicultura até que o local seja recuperado e depois voltam para o lago”.
DESASSOREAMENTO
A Câmara Municipal aprovou na semana passada o projeto de lei do Executivo que pede crédito adicional suplementar no valor de R$ 430 mil para realização dos serviços de desassoreamento, limpeza e adequação do lago.
O prefeito Dieb informou que: “Durante a nossa gestão 2001/04 fizemos o desassoreamento do lago e, prevendo o problema, há cerca de 4 anos fizemos diversos pedidos aos governos estadual e federal para novamente fazermos este trabalho. No entanto, até o momento, não fomos atendidos. Diante da crise hídrica que assola vários estados brasileiros, inclusive o nosso, o problema veio à tona e decidimos pela realização dos serviços em caráter de urgência”. Dieb informou que o processo licitatório está quase pronto e que em breve será possível contratar uma empresa para executar o desassoreamento.
INDICAÇÃO
Durante a aprovação do projeto de lei o vereador Antônio Muniz usou a tribuna para informar que a sua primeira indicação, no início deste ano, já pedia o desassoreamento do lago.
“O nosso lago foi construído de forma que quase toda água pluvial da cidade seja direcionada para o local. Com a água vem a terra e consequentemente o assoreamento. Portanto, este serviço deve constar do planejamento para ser executado de tempo em tempo para que o nosso cartão postal seja permanente”, disse o vereador que também pediu estudos de especialistas no sentido de provocar o afloramento de novas nascentes na cabeceira do lago.