Dia 23 – Sábado
19h – Missa na Matriz
Dia 24 – Domingo
08h – Missa na Matriz
09h30 – Missa com as crianças na Matriz
19h – Missa na Matriz
Dia 27 – Quarta-feira – São Judas Tadeu antecipado
19h30 – Missa com novena na Matriz e comemoração a São Judas Tadeu
“A DOCE E RECONFORTANTE ALEGRIA DE EVANGELIZAR” Mc 10,46-52
Sentado à beira do caminho: Jesus está no caminho, seus discípulos e as multidões também estão no caminho, mas alguém está à margem do caminho. É interessante notar porque Bartimeu está fora do caminho e as reações das pessoas que este evangelho nos narra. Bartimeu está cego e sua condição é de penúria, tudo o que possui é um manto provavelmente era o pano que o cego estendia para receber suas esmolas. Todos caminham, mas Bartimeu está parado. Ele não enxerga, mas escuta e por isso sabe que é Jesus que está ali.
Bartimeu: Significa “o filho de Timeu”. O cego não tem nome, ele é conhecido pelo nome do pai dele. Isso demonstra a real exclusão deste homem: é cego, mendigo, não tem nome, vive à beira do caminho. Tem compaixão de mim: Bartimeu grita pedindo compaixão e faz sua profissão de fé. Jesus está indo para Jerusalém, mas está atento ao clamor dos que precisam da sua ajuda, por isso para conversar com o cego, põe-se à disposição para ajudá-lo. Por outro lado, no caminho também estão aqueles que se incomodam com os menos favorecidos e nem se importam com seus problemas, ao contrário, querem silenciar seu grito.
Coragem! Ele te chama. Levanta-te. É preciso ter fé em Jesus para volta ra enxergar. O cego pede para Jesus que o cure, quer ver novamente. É preciso ser ousado na fé quando não se tem clareza nas situações da vida, quando tudo está escuro e parece que não tem mais jeito. Deus escuta o grito dos oprimidos e cura a cegueira de quem já não consegue ver mais nada porque perdeu a razão de viver.
Hoje também somos encorajados a seguir Jesus pelo caminho. Nesta certeza de caminhar com ele está a fonte da coragem e a semente da vitória sobre a cruz. Pois a cruz não é uma fatalidade, nem uma exigência de Deus. A cruz é a consequência do compromisso assumido com Deus de servir aos irmãos e de recusar o privilégio. Mas na estrada de Jesus todos podem caminhar. Ninguém pode ficar para trás.
Pe. JOSÉ ROBERTO ALVES SANTANA – Pároco