Principais Notícias

Saúde e orienta população sobre a varíola dos macacos

Colina não tem nenhum caso suspeito e nem positivo da doença

Tem circulado na mídia muitas informações sobre a Monkeypox, a varíola dos macacos, doença que já causou algumas mortes no país. A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde que deu mais informações e orientações sobre a doença.

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Maria Thereza Rodrigues, disse que Colina, até o momento, não registrou nenhum caso suspeito e nem positivo da doença e que nenhuma coleta para o exame de PCR MPX foi realizada. O Pronto Atendimento Municipal e as Unidades Básicas de Saúde são as portas de entrada para atendimento das pessoas com sinais e sintomas da Monkeypox.

“A prevenção é a melhor maneira de evitar o contágio. Não tenha contato íntimo e ou sexual com pessoas com lesões na pele, evite beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com Monkeypox, higienize as mãos com frequência, não compartilhe roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais e brinquedos sexuais. Dada a rápida disseminação do vírus, é fundamental a identificação precoce de casos suspeitos/prováveis/confirmados, isolamento e rastreamento dos contatos. A orientação é que procurem imediatamente os serviços de saúde (PAM e UBSs) sejam tomadas as devidas medidas de vigilância e controle adequadas para conter o avanço do MPX”.

A enfermeira dá mais informações e orientação para esclarecer a população sobre a doença.

OC: O exame é realizado onde? De que forma?

Maria Thereza: O exame é realizado por profissionais da saúde devidamente capacitados (enfermeiros e/ou médicos), é simples, tem o nome de PCR MPX, porém requer muito cuidado. É feito a coleta do material biológico das vesículas e pústulas (lesões), coloca-se no tubo estéril, identifica-se e é encaminhado para o laboratório autorizado.

Em caso positivo o paciente deve ficar isolado em casa? Por quanto tempo? 

O isolamento é definido de acordo com a gravidade do caso e existem critérios para internação hospitalar. Na maioria das vezes,  o caso confirmado deverá se manter em isolamento domiciliar até que as lesões estejam totalmente reepitelizadas, ou seja, até que todas as crostas tenham caído e uma nova camada de pele intacta tenha se formado.

A Secretaria de Saúde fará o acompanhamento do doente? De que forma?

Sim, tanto do caso confirmado como identificação e rastreamento de seus contatos, via telefone e/ou whatsapp. O monitoramento de contatos é recomendado a cada 24h, para detecção do aparecimento de sinais e sintomas, por um período de 21 dias a partir do último contato com um paciente no período infeccioso.

Os familiares do infectado também são monitorados? Necessitam também de isolamento?

São monitorados juntamente com o paciente e orientados a entrar em contato caso apresentem algum sinal ou sintoma. Não necessitam de isolamento, desde que não tenham nenhum sinal e sintoma.

O contágio se dá pelas feridas que a doença provoca?

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas como, por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Os funcionários da Rede Municipal de Saúde passaram por treinamento para atendimento dos casos suspeitos de monkeypox?

Todos tiveram orientações de como proceder no acolhimento e coleta de exame em caso suspeito e o estado disponibilizou uma web de Vigilância e Assistência em Monkeypox no Estado de São Paulo.

O NOME

A Monkeypox ganhou este nome na década de 70, quando o vírus foi isolado em macacos africanos. No final de 2021, pessoas que foram à Africa transmitiram esta doença para outras pessoas em seus países de origem, na Europa. A doença não está sendo transmitida pelos macacos.