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Vacinação é a principal arma na prevenção e combate à meningite

A diminuição do índice vacinal é apontada como uma das causas do possível surto de meningite meningocócica na capital São Paulo, inclusive com óbitos.

Em Colina também foi registrada queda no percentual de vacinados. A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Maria Thereza Rodrigues, informou que em relação às vacinas do calendário de rotina também houve queda no percentual devido a pandemia.

“Já estamos há alguns meses realizando campanhas e plantões de vacinação nos finais de semana e também durante a semana com extensão do horário de vacinação para alcançarmos os devidos percentuais”, explicou Maria Thereza.

Até o momento, foram registrados dois casos de meningite no município, um viral e outro bacteriana, em crianças na faixa etária de 2 e 4 anos que já estão recuperadas. Também não há nenhum caso internado.

A enfermeira disse que as vacinas disponibilizadas pela rede pública de saúde atualmente são os sorotipos meningocócica C e  ACWY. “A meningocócica C deve ser aplicada em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já a meningocócica ACWY atualmente é aplicada na faixa etária de 11 a 14 anos de idade, conforme definições do Programa Nacional de Imunizações”, destacou a enfermeira que reforçou que a imunização não é a única maneira de prevenção, mas sim a principal já que a doença pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas que inflamam as meninges, membranas do cérebro e da medula espinhal.

Outras formas de prevenção é a higiene constante das mãos, evitar o compartilhamento de objetos pessoais, alimentação saudável para manutenção da imunidade alta,  uso de máscara, entre outros cuidados.