A onda de contaminação pela Covid tem crescido em todos os lugares mesmo com a maioria da população vacinada, o vírus continua circulando. Em meio à epidemia de dengue que avança no país, o número de casos de Covid também cresce. Somente na última semana foram notificados 45.177 novos casos da infecção.
De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, desde o início do ano até a última segunda-feira, dia 26, o Pronto Atendimento Municipal realizou 300 testes da doença com 74 amostras reagentes e 226 não reagentes. Fevereiro, com 55 confirmações, foi o mês com o maior número de casos.
Do total de casos positivos, 17 foram em idosos que continuam sendo o principal grupo de risco pela baixa imunidade e doenças crônicas, o que reforça a importância da vacinação todos os anos como principal forma de prevenção. Mas é importante manter as mãos higienizadas e evitar ambientes aglomerados.
“O vírus continua circulando justamente porque a imunidade não é tão duradoura como deveria. Especialistas reforçam que a pandemia ainda está ensinando os cientistas a lidarem com a doença, por isso a importância da atualização das vacinas contra o vírus. Por enquanto, as vacinas ainda não conseguiram bloquear totalmente a doença”, explicou Maria Thereza Rodrigues, enfermeira da Vigilância Epidemiológica, que informou que não houve morte por Covid, apenas uma internação no Hospital José Venâncio.
“O Centro de Enfrentamento do Coronavírus não está em funcionamento. Quando é necessário internação os pacientes ficam em quartos isolados no hospital. O teste da Covid é realizado no Pronto Atendimento Municipal. Após consulta médica e avaliada a necessidade de solicitação do teste”, disse a enfermeira que orientou: “Quando a pessoa já está com sintomas, procurar atendimento médico para avaliação. Os testes continuam sendo vendidos em farmácias, mas caso a pessoa opte por fazer em casa, após o resultado reagente a orientação continua sendo passar pelo médico”.
COMO DIFERENCIAR OS SINTOMAS
A enfermeira disse que apesar de terem alguns sintomas em comum, o coronavírus e a dengue apresentam diferenças nas manifestações sintomáticas que podem dar pistas para o diagnóstico.
O principal que as difere é a presença de manchas avermelhadas pelo corpo, exclusivo da dengue. No caso da Covid os sintomas são do trato respiratório alto (tosse, espirro, dor de garganta, falta de ar, perda de olfato e paladar).
Tanto a dengue, como a Covid e a gripe são doenças causadas por vírus. Mas, ao contrário da Covid e da gripe, a dengue precisa do vetor — o mosquito Aedes aegypti — para que a transmissão da doença ocorra. Os sintomas das infecções são praticamente os mesmos, mas a evolução de cada uma é diferente.
É importante realizar exames para confirmar o diagnóstico.
