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Infecção respiratória causou mortes na região

A situação ocorre por conta do aumento de internações relacionadas à doença e a superlotação nos hospitais. — Foto: Governo de SC/Divulgação/Arquivo

Segundo dados de relatório divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, das 26 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ocorridas na região de Barretos de janeiro a julho, uma foi confirmada em Colina.

De acordo com levantamento, somente em Barretos que contabiliza 403 casos já foram 12 óbitos, seguida de Olímpia e Guaíra com 3 casos cada. Além de Colina, os municípios de Vista Alegre do Alto, Colômbia, Altair, Viradouro, Monte Azul, Severínia e Cajobi já tiveram mortes pela infecção respiratória severa, que ocasiona dificuldade para respirar e lesões nos alvéolos pulmonares, responsáveis pelas trocas gasosas, comprometendo a oxigenação do sangue.

O aumento de casos neste inverno tem sido atribuído à maior circulação de três vírus respiratórios: o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), a Influenza e o coronavírus causador da Covid. As condições típicas da estação – clima seco e maior permanência em ambientes fechados – favorecem a propagação destas infecções.

Embora Barretos registra a maior incidência proporcional, a DRS de Rio Preto lidera em número absoluto de casos, são 3.924 registros e 383 mortes. No total, o Estado contabiliza 40.909 casos e 3.633 mortes por SRAG nos sete primeiros meses de 2025.

Diante da escalada de casos, a Secretaria Estadual da Saúde criou, em junho, o Centro de Operações de Emergência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (COE-SRAG). O órgão tem a missão de acompanhar os dados por município, ano e semana epidemiológica, com filtros por Departamentos Regionais de Saúde (DRS) e Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE).