A poda incorreta feita nas árvores pela CPFL tem incomodado muitas pessoas que consideram o método utilizado uma agressão, já que a prática enfraquece a árvore que pode não resistir às intempéries da natureza, como chuvas e ventos.
Este semanário tem recebido reclamações de muitas pessoas que pediram para entrarmos em contato com os órgãos competentes, solicitando que este tipo de poda não seja mais executada, pois representa uma agressão ao meio ambiente.
O engenheiro e secretário de Planejamento/Meio Ambiente, Jaci Salim Paro, considerou como radical as podas realizadas pela CPFL. “Toda poda feita de forma mais radical traz consequências, porém o plantio das espécies foi feito de forma errônea na época em que foi executado, com espécies impróprias para o local. O ideal seria um acompanhamento técnico”, explicou Jaci.
Perguntado se há risco de queda da árvore em caso de ventos ou chuvas com o procedimento adotado, o secretário ressaltou: “Como a poda é parcial liberando somente a área que afeta a fiação e a rede, sempre há risco de desequilíbrio da espécie arbórea”. Ele informou também que a prefeitura não possui serviços terceirizados com a CPFL ou outra empresa em relação ao serviço de poda.
PODAS EMERGENCIAIS E PREVENTIVAS
A reportagem manteve contato com a assessoria de imprensa da CPFL em Campinas que, por meio de nota, esclareceu: “A responsabilidade pela realização de podas de árvores é da Prefeitura e que a CPFL Paulista realiza podas emergenciais e preventivas quando há risco de interferência no fornecimento de energia e apresente risco à população. A empresa destaca que, durante a realização dos serviços, critérios técnicos são seguidos para afastar os galhos das árvores da rede elétrica e evitar agressões desnecessárias às arvores”.
