Destaques da Semana

Tempestade com granizo e vendaval arranca árvores e deixa moradores sem energia

O último domingo estava muito quente, abafado e o inevitável aconteceu. A cidade foi atingida por uma tempestade com granizo e fortes rajadas de ventos que mudaram de direção, causando um redemoinho, que provocou estragos e arrancou muitas árvores, algumas até pela raiz. As que não foram derrubadas ficaram suspensas em muros ou na fiação elétrica, que interrompeu o fornecimento de energia em vários pontos da cidade e em bairros inteiros.

A queda de uma árvore gigantesca no final da Rua José Marques de Oliveira, dentro do Club Hípico, caiu sobre a rede de energia deixando os moradores do Jardim Hípico sem luz por mais de 12 horas. Uma equipe da CPFL providenciou o conserto e a energia só foi restabelecida na segunda-feira próximo ao horário do almoço.

Muitos postes de energia também ficaram soltos e segurados somente pela fiação elétrica nos locais onde a rede foi atingida por fatores externos, como árvores e galhos que se soltaram com a força da tempestade e acabaram batendo nos fios. Na Rua Luiz Camargo a fiação que circunda a Escola Venâncio ficou caída no chão, oferecendo risco aos pedestres.

Uma palmeira plantada em frente a uma casa na Rua Marechal Deodoro, ao lado da Casa Brasil Materiais para Construção, foi arrancada e só não caiu porque ficou pendurada apenas pelo fio de energia. O trânsito no local precisou ser interrompido, assim como em outras vias. Uma árvore caiu sobre a Av. Cel. Antenor Junqueira Franco e impediu o tráfego de veículos. Houve registros semelhantes em várias partes da cidade, inclusive na Avenida das Cohabs, Rua Dr. Oscar Góes Conrado, Av. José Venâncio, nos bairros Patrimônio, Nosso Teto, dentre outros.

A força do vento foi tão grande que arrancou as tampas das caixas d’água do Lar Paroquial que foram parar na praça matriz. Também houve registros de alagamentos e destelhamento de casas.

COLINA ATLÉTICO TEM PREJUÍZOS

Parte do telhado da sede social do Colina Atlético ficou retorcido, abrindo um enorme vão na parte interna. Uma cobertura do lado de fora foi arrancada com a estrutura metálica e os exaustores eólicos que por pouco não caíram na casa vizinha ao clube. “Estamos providenciando os reparos e correndo atrás dos recursos financeiros para custear as despesas que não estavam previstas. Esperamos que tudo esteja pronto o mais rápido possível para não comprometer os eventos de final de ano que já estão agendados”, disse André Michilini, presidente do “Tigre do Vale” que ressaltou: “Na hora da chuva me fechei no escritório e as cadeiras ficaram balanço no ar com a força do vendaval. Muitas foram arremessadas no campo. A estrutura que segura as redes do campo lateral cedeu e um pedaço do muro terá que ser refeito”.

VISTORIA,

LIMPEZA E MUITO TRABALHO

A manhã de segunda-feira, dia 11, foi de limpeza para os funcionários da prefeitura, que inclusive utilizaram maquinário pesado para retirada dos troncos e galhos que caíram e ficaram espalhados em diversos pontos. O trabalho foi reforçado para as varredeiras que tiraram muito folhas e galhos das ruas.

A Defesa Civil Municipal recebeu muitas reclamações, principalmente de falta de energia. Foi realizado um trabalho de vistoria em toda cidade para detectar as quedas de árvores e outros problemas que a chuva provocou. O alerta de tempestade só foi transmitido pela Defesa Civil Estadual às 19h14, quando a tempestade já tinha terminado.

Funcionários da CPFL trabalham na manhã de segunda-feira para restabelecer energia no Jardim Hípico após queda de árvore na rede elétrica.
Telhado da sede social do Colina Atlético ficou retorcido e exaustores eólicos quase atingem casa vizinha.
O temporal arrancou as telhas deixando um vão aberto na parte social do “Tifre do Vale”.
Palmeira da Rua Marechal Deodoro, ao lado da Casa Brasil Materiais, só não caiu porque ficou pendurada na fiação elétrica.